Lesões na Kings League Brazil: Wildcards enfrentam falta de suporte médico em algumas equipes

Escrito por:

Max Latacz

Negão, ex-atleta do Capim FC expôs nesta terça (24) que não está recebendo auxílio do clube pro tratamento de sua lesão

Kings League Brazil tem se destacado pelo formato dinâmico e inclusivo, mas uma prática recorrente em algumas equipes está gerando discussão, a falta de custeio para tratamentos de lesões de jogadores wildcards por algumas equipes. Enquanto os draftados têm seus direitos trabalhistas e médicos assegurados pela liga, muitos atletas contratados pelos clubes, em caso de lesão, precisam arcar sozinhos com despesas .

Enquanto os atletas draftados têm tratamento garantido, situação de reforços temporários gera debate sobre responsabilidade e proteção aos atletas. Esse debate ficou ainda mais evidente após Negão ex-jogador do Capim FC que expos a sua situação, na qual está tendo que tendo que bancar o seu tratamento.

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Wildcards x Draftados : Duas realidades distintas

Após apuração da Arena Kings, essa prática de não garantir tratamento de lesões a wildcards não é algo exclusivo do Capim FC, já que outras equipes da liga tem o mesmo pensamento, com o argumento de estar “fora do orçamento” do clube. Porém, os atletas que participaram dos tryouts, e foram escolhidos no Draft, tem um resguardo maior nessa questão, tendo um respaldo médico próximo a de atletas profissionais do campo. Conforme o contrato da liga e as leis da CLT, os jogadores draftados têm cobertura médica e suporte em caso de lesão.

Já os wildcards, que entram como reforços em jogos específicos em grande parte dos times, muitas vezes não possuem vínculo formal com os clubes, apenas um acordo para atuar em alguns jogos e, por isso, ficam desamparados em situações de afastamento por contusão, já que teoricamente não haveria essa obrigatoriedade em contrato. Algumas equipes, mesmo sem essa obrigação de colocar esse respaldo médico em contrato, oferecem aos atletas wildcards o melhor tratamento possível, que é o caso do G3X, que custeou o tratamento de Kelvin e Andreas, que se lesionaram no primeiro split.

O debate continua

Enquanto não há uma padronização, jogadores wildcards seguem em um limbo – com a chance de brilhar em campo, mas sem garantias caso algo dê errado.

E você, acha que a liga deve exigir que os clubes custeiem tratamentos de wildcards? Deixe sua opinião nos comentários!

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