Lance de Antonella Romoleroux viralizou e reforça o impacto da competição, que será exibida no Brasil pela Record.
Um golaço. Um momento histórico. Milhões de olhos grudados na tela. Foi o que Antonella Romoleroux protagonizou há cerca de um mês na Queens League Espanha. O lance — uma finalização de letra, nos segundos finais do jogo — viralizou em poucas horas e virou o gol mais visto da história do futebol feminino nas redes sociais.
Mas o impacto vai além do lance em si. Ele ajuda a mostrar como a Queens League está mudando o jeito de ver, jogar e falar sobre futebol feminino.
A competição é a versão feminina da Kings League, criada por Gerard Piqué. Assim como na liga masculina, o torneio reúne jogadoras profissionais, streamers e influenciadoras em um formato dinâmico, com regras diferentes e muita interação com o público. O modelo já se mostrou bem-sucedido na versão masculina e, na Queens League, segue conquistando o público com mais visibilidade, entretenimento e espaço para as mulheres no esporte.
O gol da Antonella é só o começo, mas já fez muita gente prestar atenção. Inclusive no Brasil.
Na semana passada, a Record anunciou que vai transmitir a Queens League e a Kings League pelo PlayPlus, seu canal fechado. A decisão pode ser uma forma de medir o interesse do público brasileiro nas duas competições. E, quem sabe, abrir caminho para uma edição brasileira da Queens League no futuro.
Se a Kings League já chegou por aqui com sucesso, é permitido sonhar com uma versão feminina. O cenário é favorável, o público existe e as jogadoras estão prontas.
Mas, enquanto a liga não vem, vale acompanhar a fase internacional e ficar de olho em tudo que a Queens League tem mostrado.