Com foco no desempenho e equilíbrio emocional, o Nyvelados mostra maturidade dentro e fora de campo na corrida pelo título.
Três vitórias em cinco rodadas. Com o triunfo mais recente, o Nyvelados voltou às origens e goleou o Fluxo por 7 a 2.
Na coletiva pós-jogo, Léo Bueno, auxiliar técnico do time, comentou o placar elástico e o favoritismo da equipe sem demonstrar surpresa. Segundo ele, o trabalho feito longe dos holofotes tem sido essencial para manter os jogadores concentrados no que realmente importa: o desempenho.
A entrega do Nyvelados até aqui, que surpreende quem acompanha a competição, não espanta a comissão técnica. Sobre o jogo contra a Fúria, Léo definiu como um embate “em pé de igualdade” e apontou que a atuação diante do Dendele serviu como lembrete da essência tática da equipe. “Independentemente do resultado, o Nyvelados é sempre organizado”, reforçou. Contra o Fluxo, o sistema defensivo voltou a funcionar como planejado — e a vitória veio como consequência.
Para o auxiliar, o diferencial do Nyvelados está no controle emocional: um trabalho constante ao longo da semana. “A Kings League é um jogo mental”, resume. As reviravoltas rápidas, as dinâmicas únicas e até o clima pós-jogo afetam a mente dos atletas — e isso pode pesar, como na derrota para o Dendele. Com a classificação em jogo, o duelo contra o Fluxo foi mais do que uma disputa por três pontos. Exigiu equilíbrio emocional. A missão dos bastidores? Manter a equipe fria, conectada ao jogo, sem euforia, só entrega. E os resultados estão aí para provar que funciona.
Fora de campo, a postura do time também chama atenção. O Nyvelados é reconhecido pela humildade e pelo compromisso, enviando sempre um representante às coletivas, independentemente do placar. Um gesto simples — até esperado — mas que não é regra entre todas as equipes.